A coruja e a águia
A coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
- Chega de briga – disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo, é andarmos a comer os filhos uma da outra.
- Perfeitamente – respondeu a águia. Eu também concordo.
- Nesse caso, vamos combinar: de hoje em diante não comerás nunca os meus filhotes, falou a coruja.
- Muito bem, mas como posso identificar os teus filhotes?
- Fácil, sempre que encontrar uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma ave, já sabe, são os meus.
- Está feito! – concluiu a águia.
Dia depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico bem aberto.
- Bichos horríveis! – disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os, mas eram os filhos da coruja.
Ao regressar à toca, a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
- Quê?!!! – disse a águia admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois não se pareciam nada com o retrato que fizeste deles...
Monteiro lobato
a) Por que a coruja e a águia resolveram fazer as pazes?
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b) Como a coruja descreveu ser os seus filhotes, para que a águia não os comesse ao encontrá-los?
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c) As aves haviam feito um combinado e porque a águia acabou comendo os filhos da coruja?
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d) Quem é o autor da fábula “A coruja e a águia”?
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